O CEMAS – Centro de Multiplicação de animais silvestres foi
criado em 1989 para fomentar a pesquisa e o ensino com animais silvestres,
especialmente catetos, cutias, preás e emas. No CEMAS, os animais são cuidados
com muito carinho, respeito e servem de modelo para pesquisas científicas sobre
a sua biologia e conservação
QUEM SÃO OS CATETOS, CUTIAS, PRÉAS
E EMAS?
CATETOS, conhecidos cientificamente como Pecari tajacu, são
mamíferos pertencentes a família Tayassuidae. São animais sociais que vivem que
grupos de 5 a 25 indivíduos e podem pesar cerca de 20kg. Os CATETOS ocorrem em
todos os biomas brasileiros, são importantes dispersores de sementes e são
considerados indicadores de qualidade ambiental.
A CUTIA é um mamífero roedor da família dos Dasiproctídae. No
Brasil, existem sete espécies, todas terrestres e de hábitos noturnos. Durante
o dia, a CUTIA se abriga em tocas de outros animais ou ocos de paus. Seu peso
varia entre 1,5 e 6 kg e ela pode medir até 64 cm. A CUTIA costuma enterrar
sementes de frutos, que desenterra em tempos de escassez. Por isso, é
considerada importante dispersora de sementes.
VOCÊ SABIA
QUE, EM CASO DE PERIGO, AS CUTIAS EMITEM UM SOM SURDO ESTRIDENTE?
A EMA ou Rhea americana é uma ave corredora da família
Rheidae. Embora possua grandes asas, não voa. É a maior espécie de ave
existente no Brasil, medindo até 1,4m de altura. Tem o pescoço e as canelas
compridas. Os machos têm o pescoço e o peito negros. Ocorre principalmente em
áreas de cerrado e por ter sido intensivamente caçada, é pouco frequente na
natureza. As EMAS são onívoras, alimentando-se de sementes, folhas, frutos,
insetos, roedores, moluscos e outros pequenos animais.
VOCÊ SABIA
QUE AS EMAS COMEM MUITAS PEDRINHAS PARA AJUDA-LAS NA TRITURAÇÃO DO ALIMENTO?
Visita Técnica: Cemas da UFERSA Objetivo da Prática: (i)
conhecer o CEMAS; (ii) entender a importância do CEMAS para o desenvolvimento
de pesquisa científica no Brasil e (iii) reconhecer a importância de catetos,
cutias, preás e emas para a dispersão de sementes e equilíbrio ambiental.
FONTE – SITE DA UFERSA